Nós viemos da floresta
e nos transformamos
em folhas quando a luta grita
e nos transformamos
em folhas quando a luta grita
Com a luz do Sol
correndo em nossas veias,
venceremos os caçadores
E eles vêm marchando sozinhos,
cada um na sua cobiça
correndo em nossas veias,
venceremos os caçadores
E eles vêm marchando sozinhos,
cada um na sua cobiça
Mas, terão surpresa final:
venceremos e permaneceremos!
Alegraremo-nos no Sol
do dia vindouro
e não será o nosso fim, esta noite
venceremos e permaneceremos!
Alegraremo-nos no Sol
do dia vindouro
e não será o nosso fim, esta noite
O meu limbo brilhará
como o de todos nós
e sairemos voando
como o de todos nós
e sairemos voando
rasgando o céu
em estrelas.
em estrelas.
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Este poema pode parecer o mais louco e repleto de devaneios que eu já expus aqui. Na verdade, eu tinha muitos outros poemas menos cheios de metáforas e muito legais. Contudo, eu segui o sentimento de que eu deveria expor este aqui. Como todos os outros, escrevi-o no meu celular e foi escrito no mesmo dia que eu escrevi "Meninos Não Choram".
A inspiração pode ser a mais maluca: eu a tive sonhando.
E não é a primeira vez que acontece comigo. Haverá outro poema aqui que quando eu estava quase dormindo, eu ouvi uma voz e uma imagem na cabeça, suspirando o seu primeiro verso.
E não é a primeira vez que acontece comigo. Haverá outro poema aqui que quando eu estava quase dormindo, eu ouvi uma voz e uma imagem na cabeça, suspirando o seu primeiro verso.
Enfim, eu sonhei com uma cantora cantando esse verso em inglês: "We all came from the jungle/ We all become the jungle (Todos nós viemos da selva/ Todos nós nos tornamos a selva)". E enquanto eu a ouvia, eu via o céu lindo e com poucas nuvens.
O sentimento do poema é este: considere que nós somos um povo que teve a sua origem na floresta. Não sendo um povo indígena dela ou algo assim. Nós nascemos das árvores. E ainda guardamos essa essência dentro de nós, porque quando chega o momento difícil, nós nos tornamos folhas e brilhando, subimos voando ao céu.
O que isso quer dizer é que quando nós temos a nossa fonte, nossa origem ontológica e subjetiva (origem do ser), em Deus, o Bem, quando chega o momento difícil, nós nos apegamos a essa essência. Ela se manifesta e vencemos o Mal (os caçadores), e de tão leves e cheios de luz, voamos.
Mas um fator nessa análise é fundamental: as folhas que guardam a luz do Sol em si (como elas o fazem em forma de glicose) vencem o Perigo. Assim deve ser conosco: se o nosso interior está alimentado pela luz (o Espírito de Deus, o Amor, o Bem, a Paz, o Sonho) do Maior Sol (Deus, o Criador), temos força suficiente para vencermos a tudo e se alegrar no dia vindouro: a Eternidade (o que vem após essa vida terrena).
Mas um fator nessa análise é fundamental: as folhas que guardam a luz do Sol em si (como elas o fazem em forma de glicose) vencem o Perigo. Assim deve ser conosco: se o nosso interior está alimentado pela luz (o Espírito de Deus, o Amor, o Bem, a Paz, o Sonho) do Maior Sol (Deus, o Criador), temos força suficiente para vencermos a tudo e se alegrar no dia vindouro: a Eternidade (o que vem após essa vida terrena).
Que você se alimente do Sol!